quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Diante do mar

Talvez não fosse a hora, o momento, o lugar
Se ao romper da aurora eu quisesse sonhar
Saía mundo afora, a dançar e a cantar
E as estrelas não cairiam do adorno, do altar

Quem me dera agora, diante do mar
Cuidando pra que não me atine a pensar
Na paz que me engoliu e me fez sufocar
Na imensidão das ondas, carente de ar

Só levo a certeza, na alma e no olhar
Que o mais intenso e certo que posso pensar
Que és a mais preciosa maneira de amar
De tanto sentimento...nem sei conjugar






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